Cara de cu ao meio dia

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Hoje, almocei com uma amiga para colocarmos o papo em dia. Muito animadas, muito felizes por estarmos em um momento nosso em que podíamos falar o que quiséssemos sem sermos julgadas uma pela outra. Uma maravilha. Não fosse a CARA DE CU que quase estragou meu dia, teria sido perfeito. Minha amiga perguntou se ela não fala mais comigo. Não, ela não fala mais. Não só finge que não me vê, como se podesse passaria com um trator por cima de mim! É óbvio que não quero ser amada e venerada por todos. Quem me conhece sabe bem que não tenho vocação pra mocinha. Algumas pessoas realmente tem motivo pra me odiar baseado algum fato concreto e direto. Ela? Ela não. Fiquei curiosa de perguntá-la que sentimentos desperto nela, quando começou, os porquês... mas estaria psicologizando demais e imagino que ela não estaria disposta a responder. Esse joguinho de parar de falar meio terceira série me deprime, mas tem gente que gosta, fazer o quê?!

Quando nos conhecemos, me cumprimentava secamente. Em momentos oportunos, leia-se momentos em que ninguém estava por perto, me dava fora atrás de fora. Tem gente que só de bater o olho você não gosta, talvez fosse assim que ela se sentia comigo, por isso não me importava. Ela era muito mais amiga do meu ex, e eu muito mais amiga do namorado dela. Quando o relacionamento terminou ficou bem claro que era cordial comigo apenas por tabela.

Pessoas normais e saudáveis mentalmente pensariam: "namoro desfeito, não preciso mais cumprimentar quem eu não gosto".

Acredito que não tenha seguido essa máxima inicialmente por ter tomado as dores de um alguém, e logo depois devido meu atual relacionamento. Como de normal e saudável ela não tem absolutamente nada, não bastou apenas fingir que eu não existo, tem que me olhar com CARA DE CU, com extremos olhos julgadores, com raiva [...], com sentimentos que só fazem mal a quem o porta.

Eu, meu amor, prefiro cuidar muuuuiiiiito bem dessa paz interior que eu carrego a ficar destilando veneno com olhares a quem eu não conheço a história, seus porquês e seus medos.

A ela? A ela eu sou indiferente.

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