Você sabe o que é felicidade?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Você é uma vaca?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Antes de me responder indignada “CLARO QUE NÃO!!!!”, pense um pouco. Eu sei que você não é um quadrúpede ruminante (se for, por favor, me contrate como agente e seremos ricas). Vamos reformular a pergunta:

Você é o tipo de mulher que os homens vêem como vaca? Uma mulher que só desperta interesse sexual, da qual eles desejam se livrar o mais rápido possível depois de “tomar o Nescau”? Os homens da sua vida costumam tomar chá de sumiço depois de dividir os lençóis com você? O “amor da sua vida” não quer se comprometer nem com reza brava (seja que comprometer-se signifique assumir você como namorada, seja casar, e qualquer coisa entre esses dois extremos)?

Caso a resposta seja SIM, eu tenho novidades pra você. A culpa é sua. Única e exclusivamente sua. Ser vista e tratada como vaca pode ter duas razões:

1 - Você é uma vaca. Você não tem nada a oferecer além de sexo. Você é chata, desinteressante, maniática, controladora, sem noção, burra e/ou qualquer outra coisa do gênero. Ou todas as opções acima.

2 - Você não é uma vaca, mas se comporta como vaca e aceita ser tratada como tal. Esse comportamento pode ter várias razões, desde medo a ficar sozinha, até falta de auto-estima e auto-confiança, passando pela eterna ilusão de que “ele vai mudar, um dia ele vai perceber como eu sou maravilhosa e vai largar tudo para ficar comigo”.

Em qualquer dos dois casos, a culpa, a responsabilidade, a origem do problema é você mesma. E a solução, claro está, só pode vir de você mesma.

Para problema do tipo 1 - Se você é uma vaca, bem, filha, você precisa aprender a ser gente. Se você não tem nada de bom ou interessante para oferecer, porquê alguém se interessaria por você, ou pensaria em ter um compromisso com você? E não estou falando do compromisso tradicional, casar, papel passado, etc e tal. Estou falando de manter uma relação adulta, madura e satisfatória, quaisquer sejam os termos dessa relação.

Para problema do tipo 2 - Se você não é uma vaca, mas se comporta como tal… Pare de se comportar assim, oras. E não aceite nada menos do que o respeito e a consideração que você merece.

Créditos: http://deusario.com/


***



Querida CUnhada, não sei nem como definir o que sinto por você agora. É um mixto de pena, de raiva, de decepção. Você com todos os seus defeitos e todas as coisas que as pessoas diziam sobre você, eu gostava. Eu te respeitava na relação EU-TU. Nessa relação, por mais que você conhece os podres da pessoa (e os seus quanto mais mexe mais fede), é possível conhecer a história da pessoa e ainda valorizá-la. É como se eu fizesse uma viagem até toda sua bagagem de vida, respeitasse e te amasse do mesmo jeito. Você é uma das poucas pessoas que eu sinto isso....

Você sempre se queixou para mim de não ter amigos. Dizia que sua única amiga era eu. Mas É ÓBVIO que ninguém te sustenta como amiga, minha filha! Você é mais falsa que nota de R$3,00. Você é uma vaca, uma biscate. É insustentável uma relação baseada na mentira. E com você tudo é mentira. Você é baixa, mas tão baixa que precisa inventar histórias pra impressionar porque acha que a sua existencia por si só não serve. E você como uma boa sociopata sabe conquistar muitas pessoas com seu jeito carismático disposta sempre a ajudar. Mas não sustenta relacionamentos, seja de amizade ou amorosos.

Pra onde você vai agora? Vai querer viver uma relação de aparência? Vai pra outro estado como você costuma fazer? Vai casar pela 5ª vez com um cara a ser mais um pai dos muitos que seu filho tem?!

Não espere nada de mim, nem um ombro nem uma palavra. Tudo que a gente viveu tenha certeza que vou guardar comigo e não contar pra ninguém (você sabe do que estou falando). Não me olhe e não me dirija a palavra. Você precisa de tratamento e não sou eu quem vai fazer.

O Mérito e o Monstro

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Com tempo, voltarei com outras pontuações do que tem acontecido durante a semana. Por hora, fiquem com o clip oficial do Teatro Mágico, colaboração de Emmanuel Feliphy - inteligentíssimo. Comentem sobre o sentido do clip.

:]

Beijos




Cara de cu ao meio dia

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Hoje, almocei com uma amiga para colocarmos o papo em dia. Muito animadas, muito felizes por estarmos em um momento nosso em que podíamos falar o que quiséssemos sem sermos julgadas uma pela outra. Uma maravilha. Não fosse a CARA DE CU que quase estragou meu dia, teria sido perfeito. Minha amiga perguntou se ela não fala mais comigo. Não, ela não fala mais. Não só finge que não me vê, como se podesse passaria com um trator por cima de mim! É óbvio que não quero ser amada e venerada por todos. Quem me conhece sabe bem que não tenho vocação pra mocinha. Algumas pessoas realmente tem motivo pra me odiar baseado algum fato concreto e direto. Ela? Ela não. Fiquei curiosa de perguntá-la que sentimentos desperto nela, quando começou, os porquês... mas estaria psicologizando demais e imagino que ela não estaria disposta a responder. Esse joguinho de parar de falar meio terceira série me deprime, mas tem gente que gosta, fazer o quê?!

Quando nos conhecemos, me cumprimentava secamente. Em momentos oportunos, leia-se momentos em que ninguém estava por perto, me dava fora atrás de fora. Tem gente que só de bater o olho você não gosta, talvez fosse assim que ela se sentia comigo, por isso não me importava. Ela era muito mais amiga do meu ex, e eu muito mais amiga do namorado dela. Quando o relacionamento terminou ficou bem claro que era cordial comigo apenas por tabela.

Pessoas normais e saudáveis mentalmente pensariam: "namoro desfeito, não preciso mais cumprimentar quem eu não gosto".

Acredito que não tenha seguido essa máxima inicialmente por ter tomado as dores de um alguém, e logo depois devido meu atual relacionamento. Como de normal e saudável ela não tem absolutamente nada, não bastou apenas fingir que eu não existo, tem que me olhar com CARA DE CU, com extremos olhos julgadores, com raiva [...], com sentimentos que só fazem mal a quem o porta.

Eu, meu amor, prefiro cuidar muuuuiiiiito bem dessa paz interior que eu carrego a ficar destilando veneno com olhares a quem eu não conheço a história, seus porquês e seus medos.

A ela? A ela eu sou indiferente.

Feliz Dia (?) do Psicólogo

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Eu poderia dissertar aqui linhas e linhas por esse dia, comemorando e falando das dificuldades da profissão. Mas vou manifestar minha indignação por todos os administradores de empresa, bem como contadores, advogados, e etc, que ocupam o lugar do psicólogo nas empresas sem ter o conhecimento necessáruio. Ok?!

Parem de fazer o nosso serviço mais barato! O conhecimento do psicólogo é imprescindível na contratação, no recrutamento, na seleção, nos treinamentos dos funcionários. Só psicólogos podem fazer um organograma eficaz, pode intervir de maneira a reduzir custos, aumentar a produção e ainda ter um enfoque na qualidade de vida do trabalhador. Só o psicólogo pode aplicar testes que comprovem que um candidato tem competência para determinados tipos de tarefas.

Ok?!

Psicólogos do mundo: uni-vos! Há um lugar nas empresas nosso que está sendo ocupado por gente não qualificada para o exercício!

Nada de comemorar.
Nem comercial na TV a gente pode ter...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008


Por amanhã, e depois de amanhã, e depois...

Encontros e desencontros da modernidade

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Hoje assisti a um documentário - pela metade - do qual não sei o nome. A temática envolvia temas como namoro, revolução sexual, solteirisse, sexualidade, casamento, numa era tão globalizada onde as pessoas estão tão perto. Tão perto e tão longe. Parece que nunca foi difícil como hoje é encontrar um par onde você tenha a certeza de um relacionamento duradouro e estável.

Na década de 70 deu-se início a uma Revolução Sexual, o resultado foi um grande surto de doenças sexualmente transmissíveis, mas vamos nos deter no que ficou de positivo da coisa. Hoje, uma mulher pode escolher com quem se deitar sem se importar com o que dirão, seguir seus instintos e fantasias mais primitivas. Pode se deixar levar pelo lesbian chic e se aventurar em uma relação com alguém do mesmo sexo. Bem como, pode optar por não relacionar-se com ninguém e não ser julgado por isso. Pode tudo. Viva os anos 70.

Em contra partida, o ser humano se vê aterrorizado diante de tanta liberdade. O ser humano não está condenado a ser livre, como disse Kierkegaard. Não é a toa, que desde que o mundo é mundo, vemos instituições que visam reprimir os instintos sexuais das pessoas, sendo a principal dessas é a religião. A liberdade causa angústia e a pessoa precisa de algo para se agarrar.

Vivemos em uma monogamia sussessiva. As pessoas são fiéis até certo ponto onde trocam seus parceiros por outro, dos quais também serão fiéis até que também serão trocados por outros. É a moda do juntar. Se não der certo, vai cada um pra sua casa, pra sua vida. É praticidade por um lado e descartabilidade por outro. As pessoas se tornaram descartáveis e o relacionamento se tornou volátil. Não existe mais o compromisso e a tolerância para com o outro. Parece que estamos revivendo o momento do liberalismo onde as pessoas estão cada vez mais individuais. Quem não se encaixa em um padrão de comportamento considerado ideal não serve, ou seja, não se respeita mais a diferença de ser do outro.

Nós humanos, como muitos mamíferos somos seres promíscuos. Em contra partida, assim como os pássaros, nossos herdeiros necessitam de certa atenção que exigem a presença de cuidadores. Não há espaço para a poligamia nesta relação.

A angústia de ser livre então se dá a medida em que um histórico de companheirismo amoroso entra em conflito com o desejo de seguir seus instintos. E eu nunca vi um solteiro convicto permanecer assim vendo a vida esfregar na sua cara a quantidade de casais construindo sua própria vida em conjunto.

A realidade está aí: a grande diversidade de pessoas procurando um relacionamento, muita gente procurando aventuras, bem como pessoas que buscam a promiscuidade mútua. Tem gosto pra tudo. Só não se pode exigir do outro um molde específico que com certeza, não existirá.